quinta-feira, 1 de maio de 2014

Sugestões para se lidar 
com a deficiência múltipla na escola
 
 A Educação é algo essencial na vida de uma pessoa. Através dela as pessoas se adaptam à sociedade, interagindo umas com as outras e desenvolvendo suas potencialidades, ao mesmo tempo em que vai ocorrendo o fenômeno de uma transferência cultural que culmina com a evolução dessa sociedade.
A Escola por sua vez, juntamente com a família, exerce um papel importante na educação de qualquer ser humano, ainda que este seja portador de uma deficiência denominada “Deficiência múltipla”.
A deficiência  múltipla é definida pelo MEC como o conjunto de duas ou mais deficiências associadas, sejam de ordem física, mental, sensorial, emocional ou de comportamento social. No entanto, não podemos afirmar que é o somatório dessas alterações que caracterizam a múltipla deficiência, mas sim o nível de desenvolvimento, as possibilidades funcionais de comunicação, interação social e de aprendizagem que determinam as necessidades educacionais dessas pessoas.
Algumas escolas vêm procurando intervir também na educação do estudante com deficiência múltipla, procurando meios eficazes de lidar com essa deficiência.
Uma primeira sugestão seria a escola desenvolver uma metodologia coerente com as necessidades dos educandos que possuem deficiência múltipla, treinando continuamente os profissionais da educação, como professores e pedagogos, por exemplo.
Uma segunda sugestão é a escola se conscientizar de que a educação dos estudantes com deficiência múltipla deve começar cedo (desde a pré-escola) e ter uma continuidade por toda a vida. Com isso a deficiência iria sendo minimizada o quanto antes fosse possível, facilitando a inserção social do educando, ao mesmo tempo ampliando a possibilidade deste acompanhar um  currículo escolar utilizado por todos os estudantes.
A presença de equipes educacionais seria uma terceira sugestão, contendo também outros profissionais além dos professores e pedagogos, como por exemplo fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, intérpretes, instrutores de mobilidade, enfermeiros e a presença da própria família do educando, a fim de que seja desenvolvido um trabalho em conjunto, visando um melhor funcionamento do aluno.
As habilidades necessárias à vida diária: doméstica, lazer,escola, comunidade e domínios profissionais são de suma importância para o indivíduo e por este motivo a escola deveria preparar para esses estudantes um currículo funcional  na natureza, que refletisse essas habilidades.
Como quinta sugestão seria a utilização da tecnologia a serviço do educando portador de deficiência  múltipla, como o uso de computadores e vídeo-games,   aparelhos auditivos, impressoras que imprimem em Braille, programas leitores de textos, softwares educativos específicos, recursos áudio-visuais etc.
Como sexta sugestão seria a escola entender na sua metodologia que cada estudante é único, portanto deve ser respeitado nas suas potencialidades e limitações, no seu ritmo de aprendizagem e respostas e nunca comparados uns aos outros.
Por fim a escola deve perceber que a educação não pode ser um processo passivo, o professor não deve entregar nada pronto para o aluno, eles devem fazer as tarefas sozinhos a fim de aprenderem, pois quando aprende o educando desenvolve sua potencialidade, sua capacidade de pensar e ver o mundo e automaticamente cresce como indivíduo que compõe e pode mudar a sociedade.
Kátia Simas Stanchi





Sem comentários:

Enviar um comentário