Sugestões para se lidar
com a deficiência múltipla na escola
com a deficiência múltipla na escola
A Educação é algo essencial na vida de uma
pessoa. Através dela as pessoas se adaptam à sociedade, interagindo umas com as
outras e desenvolvendo suas potencialidades, ao mesmo tempo em que vai
ocorrendo o fenômeno de uma transferência cultural que culmina com a evolução
dessa sociedade.
A Escola por sua vez, juntamente com a
família, exerce um papel importante na educação de qualquer ser humano, ainda
que este seja portador de uma deficiência denominada “Deficiência múltipla”.
A deficiência
múltipla é definida pelo MEC como o conjunto de duas ou mais
deficiências associadas, sejam de ordem física, mental, sensorial, emocional ou
de comportamento social. No entanto, não podemos afirmar que é o somatório
dessas alterações que caracterizam a múltipla deficiência, mas sim o nível de
desenvolvimento, as possibilidades funcionais de comunicação, interação social
e de aprendizagem que determinam as necessidades educacionais dessas pessoas.
Algumas escolas vêm procurando intervir
também na educação do estudante com deficiência múltipla, procurando meios
eficazes de lidar com essa deficiência.
Uma primeira sugestão seria a escola desenvolver
uma metodologia coerente com as necessidades dos educandos que possuem
deficiência múltipla, treinando continuamente os profissionais da educação,
como professores e pedagogos, por exemplo.
Uma segunda sugestão é a escola se
conscientizar de que a educação dos estudantes com deficiência múltipla deve
começar cedo (desde a pré-escola) e ter uma continuidade por toda a vida. Com
isso a deficiência iria sendo minimizada o quanto antes fosse possível,
facilitando a inserção social do educando, ao mesmo tempo ampliando a
possibilidade deste acompanhar um
currículo escolar utilizado por todos os estudantes.
A presença de equipes educacionais seria uma
terceira sugestão, contendo também outros profissionais além dos professores e
pedagogos, como por exemplo fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas,
terapeutas ocupacionais, intérpretes, instrutores de mobilidade, enfermeiros e
a presença da própria família do educando, a fim de que seja desenvolvido um
trabalho em conjunto, visando um melhor funcionamento do aluno.
As habilidades necessárias à vida diária:
doméstica, lazer,escola, comunidade e domínios profissionais são de suma
importância para o indivíduo e por este motivo a escola deveria preparar para
esses estudantes um currículo funcional
na natureza, que refletisse essas habilidades.
Como quinta sugestão seria a utilização da
tecnologia a serviço do educando portador de deficiência múltipla, como o uso de computadores e
vídeo-games, aparelhos auditivos, impressoras
que imprimem em Braille, programas leitores de textos, softwares educativos
específicos, recursos áudio-visuais etc.
Como sexta sugestão seria a escola entender
na sua metodologia que cada estudante é único, portanto deve ser respeitado nas
suas potencialidades e limitações, no seu ritmo de aprendizagem e respostas e
nunca comparados uns aos outros.
Por fim a escola deve perceber que a educação
não pode ser um processo passivo, o professor não deve entregar nada pronto
para o aluno, eles devem fazer as tarefas sozinhos a fim de aprenderem, pois
quando aprende o educando desenvolve sua potencialidade, sua capacidade de
pensar e ver o mundo e automaticamente cresce como indivíduo que compõe e pode
mudar a sociedade.
Kátia Simas Stanchi
Sem comentários:
Enviar um comentário